terça-feira, 9 de março de 2010

Preâmbulo

Tudo começou …quando nasci!

A minha mãe nunca gostou muito de animais em casa (como todas as mães que vivem em apartamentos, já têm uma trabalheira monumental para limpar o que os filhos sujam, quanto mais o cocó do cão ou afins), assim, acabei por passar toda a minha infância sem animais (e sem legos… eu sou um caso traumático de criança que alem de animais também não teve legos!!!).

Bem, em boa verdade estou a mentir, tive aos meus 10 anos um hamster que hibernou ou morreu e acabei por o deitar ao lixo. A esta altura deve ser um feliz e gordo rato (seja no Céu dos Ratos ou numa lixeira).

[nota: isto para primeiro post parece um pouco trágico, uma vida traumática… mas até sou um gajo muito feliz! :)]

O trauma de infância perseguiu-me durante a vida… até hoje!
Sempre adorei cães, nunca lhes tive medo e sempre me dei bem com qualquer cão. Agora que POSSO (desculpa mãe!), a minha escolha para “animal doméstico” será: Um Cão! (shhplim! Ganhou o 1º Prémio!)

Os cães são criaturas espantosas: honestos, amigos, dedicados, alegres, inteligentes, etc. Há quem diga que, “quando o dono de um cão está muito doente, à beira de se finar, o cão dá a vida pelo dono, entregando a sua vida à Morte para que o seu dono se salve.”
[nota: sempre gostei desta história, dá um valor extremamente altruísta ao Cão]

À mais ou menos um ano atrás tinha dado à minha namorada um aquário (redondo de 8 litros) com dois cometas (o Totó e a Badalhoca. Que a Cruz-Quebrada, também conhecida como “o Céu dos Peixes”, os tenha em Paz e Conforto).
Peixes são giros e embora interajam pouco com o dono, dão pouco trabalho e são, à sua maneira, felizes em qualquer lar.

à esquerda a Badalhoca, à direita o Totó

Mas este pequeno aquário, para além de se ver mal os bichos, começava a ser pouco!

Visto a minha namorada sempre ter tido cães, estava na hora de arranjar um “animal doméstico” (que não o “cérebro”, o último peixe do aquário de 8 litros!).
Cérebro
Vimos uma cadela LINDA (a Lyla que carinhosamente rebaptizamos de “Trevi” porque ia ter muita sorte connosco!) e pensamos em adopta-la. Estava num canil: Associação Os Amigos dos Animais d e Almada (http://www.aoaaa.web.pt/)

Lyla a.k.a. Trevi (de 'Fontana de Trevi', Roma)
… depois de muito pensar, ponderar prós e contras, discussões, lágrimas, duvidas e caprichos achamos que não seria um “animal doméstico” que traríamos para dentro de casa e sim um “prisioneiro doméstico”… “Animais domésticos” seriamos nós se o fizéssemos. Estamos pouco tempo em casa, saímos cedo e chegamos tarde, e a casa, embora grande, não tem jardim (nem para correr atrás dos passarinhos dá).
A MUITO custo, abandonamos a ideia de ter um cão num apartamento.

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