terça-feira, 9 de março de 2010

O início da “guerra”

Já que não íamos ter um cão (a linda e maravilhosa Lyla), pensei que seria espectacular ter um aquário maior e fui investigar.

Fui a lojas ver peixes, preços, possibilidades, ponderar prós e contras, falar com os vendedores…

Procurei na net por sites, fóruns, fabricantes, entusiastas, imagens…
[Notas: alguns sites a ver
- Iniciação ao Aquário de Água Doce (Guia) – http://fins.actwin.com/mirror/pt/begin.html
- Ehiem (fabricante) - http://www.eheim.com/
- Fluval (fabricante) - http://www.hagen.com/uk/aquatic/index.html
- AquaPlante (loja) - http://www.aquaplante.com
- NatureLine (loja) - http://naturline.pt/
- Fish Planet (loja) - http://www.fishplanet.pt/
Falarei de mais sites no decorrer do blog]

Comecei a ficar “doente”… o mundo dos peixes é fabuloso!

Li sobre condições de água, plantas, tipos de peixes, test kits, bactérias*, amónia, nitritos que se transformam em nitratos, como acabar com o sofrimento de um peixe, diferentes tipos de filtros e produtos, como iniciar um aquário e o quão monstruoso alguém pode ser ao ter um aquário redondo de 8 litros.

* - dedicarei um pequeno post a este tema, é verdadeiramente maravilhoso!

[nota: senti-me um verdadeiro assassino quando pensei nos peixes que passaram lá por casa desde o Totó e a Badalhoca]

Ao falar com a minha namorada da milagrosa descoberta que tinha feito, a “fórmula da felicidade suprema que alguém pode alcançar em vida”… ela respondeu-me: «Um aquário maior NÃO! Aquele (apontando para o aquário redondo de 8 litros com o “cérebro” lá dentro) já dá trabalho demais! Não és tu que o limpas e tiras os peixes mortos às 8h da manhã quando estás atrasado para o trabalho pois não?!». O aquário que tinha imaginado rebentou naquele momento espalhando toda a água e a minha “felicidade suprema” tinha caído por terra! Estava condenado a ser eternamente infeliz e traumatizado!

Continuei a ler artigos, fóruns, manuais de equipamentos, vi fotos de mágicos aquários planificados por profissionais, com a nostalgia de não poder ter um aquário de 120 litros cheio de peixes lindos.

[nota: eu gosto bastante de sofrer, levando esse sofrimento até ao momento em que já não sei porque o estou a fazer, pois já esqueci a razão!]

Não me dei por derrotado. Ter um aquário simbolizava “destruir o muro de Berlim” que tinha sido solidamente erguido na minha infância. Era mais importante que qualquer outra coisa (vá… mais ou menos!).

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